Já faz um tempo, mas ele se lembrou da data. Foi em 25 de abril de 1993 que o ala Rogério Klafke disputou seu primeiro jogo com a camisa do clube francano. De lá para cá, são 10 anos de história e 13.796 pontos. Com um vigor físico invejável, o atleta não pensa em parar e quer ainda mais títulos para sua coleção.
Foram 744 jogos pelo Franca Basquete, sendo que por 259 vezes, Rogério comemorou o título de cestinha do time. Os dados são do eterno mordomo do clube, Sérgio Aleixo. Apaixonado pela modalidade, Sérgio tem em casa pilhas de livros onde transcreve as súmulas de todos os jogos de Franca.
“É uma vida. Estou extremamente orgulhoso e muito feliz por ter participado da história de Franca. Isso mostra que o meu trabalho foi bem feito, desde o começo. Quando se trabalha com disciplina, o resultado aparece. Os números são expressivos, me surpreenderam, e ao mesmo tempo me encheram de motivação para jogar por mais uns 15 anos”, disse Rogério aos risos.
Depois que estreou no Franca Basquete, o atleta jogou quatro temporadas no Vasco, uma temporada no Universo/Ajax, em Goiânia, e nos dois anos seguintes atuou no time de Uberlândia. Ao longo de seus 21 anos de carreira, jogou também no Sogipa (RS), Monte Líbano (SP) e Jales (SP). Pela Seleção Brasileira, foram 121 confrontos.
Não é a toa que, para Hélio Rubens, Rogério é um jogador especial. “É veterano, mais experiente e continua jogando um basquete de primeira. É o único que não tem contusão. A gente tem que reconhecer este talento tão raro. É difícil encontrar jogador como ele, por isso o Rogério merece tudo isso, todas as homenagens”
Aos 39 anos, Rogério é, segundo o Território LNB (blog oficial da Liga Nacional de Basquete), o recordista de participações, títulos, pontos, vitórias e minutos em quadra na história do campeonato nacional. Para os “de casa”, ele é, acima de tudo, um grande amigo.
“O Rogério é um cara que sempre trouxe uma energia diferente para o time. Pela sua seriedade e disciplina, conquistou o respeito de todo mundo. Sem contar que além de amigo, é compadre, mesmo. Ele sempre me trazia para treinar. Era eu, ele e o Demétrius. Em 90% da carreira, estivemos juntos. É um orgulho, sem dúvida. Dez anos de Franca Basquete representa que ele foi muito mais que um bom jogador. Prova que ele foi bem recebido pela minha cidade, pelos meus amigos e pelos torcedores. Isso é muito bom, gratificante”, disse Helinho, capitão do Franca.
Fonte: BasketBrasil
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