Esta semana, o Blog Dentro do Garrafão traz a vocês uma entrevista exclusiva com o mais novo contratado de Barueri, Ricardo Fischer!
DG: Ricardo Fischer, o que é o basquete pra você?
RF: Basquete é minha vida, tudo que conquistei, tudo que eu tenho foi devido a ele.
DG: Explique pra nós sua passagem pela Suíça e diferencie o basquete de lá, com o do Brasil.
RF: Fiquei duas temporadas lá na Suíça, mas antes tinha ido três meses morar com o meu irmão, lá ele jogou no mesmo time que eu. Fiquei lá treinando e consegui um contrato, pra mim foi muito bom, não só profissionalmente, mas como ser humano mesmo! Logo no começo eu tive dificuldades porque aqui no Brasil eu sempre joguei de ala e quando cheguei lá tive que me adaptar na posição de armador mas consegui rapidinho treinando sempre muito, primeira temporada foi mais fácil porque joguei com mais 3 brasileiros ai a adaptação foi melhor. Na primeira temporada nosso time estava muito bem e não sabemos porque até hoje o presidente acabou com o nosso time no meio da temporada, ai eu e mais um brasileiro fomos para a segunda divisão e acabamos sendo campeões, a segunda já foi bem melhor em questões de números. O basquete lá tem diferença sim, é mais cadenciado, mais organizado. Os técnicos são muito exigentes e o jogo mais físico também.
DG: Quais foram os fatores que te convenceram a voltar pro Brasil?
RF: Os fatores foram que eu acho que o Brasil está voltando a ser muito forte a liga NBB está incrível e o paulista extremamente competitivo, mas o principal foi a saudade de amigos e da família, conversei com a minha família eles me apoiaram e eu decidi voltar.
DG: Como é pra você, ter um irmão que foi campeão do campeonato de bolas de 3 na primeira edição do Novo Basquete Brasil (NBB)
RF: Foi fantástico, eu estava na Suíça acompanhei ao vivo pelo o meu computador, parecia um maluco torcendo, mas pra mim foi incrível porque ele é meu ídolo e ele merece sempre, treinou muito e batalhou pra isso.
DG: Você foi convidado para dez dias de treinos no Besiktas da Turquia, como foi esses dias de treino?
RF: Foi muito bom, eu treinei com a alto nível de jogadores e técnico, treinei contra jogadores e jogaram final four da euroliga da ACB, e isso não tem preço tentei extrair o máximo.
DG: Algum dia, alguma coisa te desmotivou do basquete, com vontade de parar pra sempre?
RF: Nunca, nunca passou nada semelhante a minha cabeça de parar de jogar porque eu amo esse jogo.
DG: O que espera desse Campeonato Paulista 2010, jogando pelo Barueri ?
RF: Melhores expectativas possíveis. Quero fazer um grande campeonato e ajudar meu time a ser o grande nome do paulista, porque ninguém conhece muito esse projeto que esta começando em Barueri e é muito promissor.
DG: Você acha que a seleção brasileira tem chances nesse mundial?
RF: Acho que tem sim, a caminhada vai ser muito dura, mas acho que tem chances. O Brasil e os jogadores estão em uma ótima fase, e junto com o novo técnico vai ficar um time muito bom e terá chances, é só acreditar.
DG: Qual foi a sensação de ser campeão da Liga B da Suíça pelo Martigny Herens Basket?
RF: Foi muito boa, porque quando eu e o Diego (outro brasileiro) saímos do time da primeira divisão pegamos o time da liga B em penúltimo lugar e conseguimos classificar em sétimo lugar e ganhamos do terceiro, do segundo e do primeiro do campeonato sem perder um jogo então foi muito bom, sensação única.
DG: Deixe uma mensagem a todos que seguem o blog Dentro do Garrafão:
RF: Pra quem quer algo no basquete, treine muito. Todos os dias. Amem esse jogo que vocês vão ver quantas alegrias esse jogo dá.
DG: Dentro do Garrafão
RF: Ricardo Fischer
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