O Blog Dentro do Garrafão preparou pra vocês, uma entrevista especial com o ala/pivô do atual campeão nacional, o Brasília! Além disso, Guilherme foi reconhecido como o MVP das finais e teve grande médias, sendo 19.44 pontos por jogo e 7.72 rebotes!
Dentro do Garrafão: Guilherme, primeiro vou lhe perguntar o que significa o BASQUETE pra você?
Guilherme Giovannoni: O BASQUETE é minha vida, tudo o que tenho e conquistei hoje foi graças ao basquete.
Dentro do Garrafão: Conte para nós um pouco da sua trajetória no basquete desde os tempos de garoto!
Guilherme Giovannoni: Comecei em Piracicaba, na escolinha do Clube de Campo. Depois fui federado pelo Cristovão Colombo, também de Piracicaba. Em seguida, passei por Rio Claro e depois Pinheiros, onde fiquei até me tornar profissional. Depois já é o histórico que todos conhecem.
Dentro do Garrafão: Como você avalia o trabalho de base que esta sendo feito no Brasil? Na sua opinião, está diferente do que era na sua época?
Guilherme Giovannoni: Na época em que comecei a jogar, quem queria fazer basquete tinha que procurar os clubes. Hoje ainda tem muito disso, mas para massificar o esporte, acredito que as escolinhas de basquete deveriam ser implantadas nas escolas.
Dentro do Garrafão: Você teve uma longa passagem pela Europa, quais foram suas maiores dificuldades por lá? Teve dificuldade com língua/costumes/cultura?
Guilherme Giovannoni: Sem dúvida a distância da família e a minha falta de conhecimento do lugar de onde estava indo. Era tudo novo e diferente. Quanto ao idioma, alguma coisa de espanhol eu já sabia (minha primeira experiencia foi na Espanha), então ajudou um pouco.
Dentro do Garrafão: Na sua opinião, sua volta para o Brasil foi no momento certo?
Guilherme Giovannoni: Acredito que sim, pois quando voltei, a Europa estava em uma grande crise financeira, e a LNB tinha feito o primeiro NBB com grande sucesso.
Dentro do Garrafão: Como é o tratamento do povo de Brasília com você? Se sente um ídolo na capital do país?
Guilherme Giovannoni: A cidade de Brasília simplismente adotou a nossa equipe. Hoje, todos falam de basquete na cidade com naturalidade, o povo se interessou pelo esporte. As pessoas nos reconhecem nas ruas e sempre nos param para perguntar alguma coisa relativa ao time. É muito legal se sentir querido pela cidade.
Dentro do Garrafão: Falando em seleção brasileira agora! Como está a expectativa para o Pré-olímpico de Mar Del Plata?
Guilherme Giovannoni: É claro que a expectativa é grande. O fato dos Estados Unidos já estarem classificados abrindo mais uma vaga para as Américas deixou muita gente otimista. Mesmo assim as dificuldades serão enormes, pois equipes como as de Porto Rico, Republica Dominicana, Canadá e Venezuela, além da Argentina, é claro, também querem aproveitar essa oportunidade.
Dentro do Garrafão: Mudando um pouco de assunto agora, na sua infância/adolescência, quem era seu ídolo no basquete?
Guilherme Giovannoni: Eram alguns, gostava de ver muito NBA, e na época, Michael Jordan estava no auge. Além dele, gostava muito de ver Hakeem Olajuwon também.
Dentro do Garrafão: Pra você, quem foi seu melhor técnico?
Guilherme Giovannoni: Tive alguns técnicos muito bons, e alguns marcaram minha carreira, como Marcel (nesse caso sou um pouco suspeito em falar), Ettore Messina e o próprio Ruben Magnano.
Dentro do Garrafão: Por último o que esperar para essa temporada?
Guilherme Giovannoni: Mantendo a base da equipe campeã, já nos garantiu uma equipe competitiva para o próximo ano. Esperamos lutar pelos 3 títulos que disputaremos (NBB, Liga Sul-Americana e Liga das Américas).
Guilherme Giovannoni: O basquete é um esporte apaixonante, quem tem apenas um contato com o esporte não consegue deixar de acompanhá-lo mais, basta dar uma lida no texto Mosquitinho, que minha esposa escreveu no meu blog, e vai entender o que quero dizer.
Visite o blog do Guilherme: http://www.guilhermegiovannoni.com.br/
Gostaram da entrevista? Comente! Em breve postaremos mais!
Muito boa a entrevista, sou fã de Giovannoni e espero que o Brasil consiga a tão sonhada vaga pras olimpíadas. Estou confiante, assim como todos os brasileiros que acompanham a modalidade, e mesmo sem Nenê e Leandrinho o Brasil tem muitas chances de alcançar o seu objetivo, se fosse pra medir em porcentagem acho que seria uns 85%.
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