Quando Ruben Magnano anunciou a lista dos convocados, vi ali, o nome de Maybyner Rodney Hilário. Mais ai a pergunta ficou no ar... Será que desta vez vai?
E foi ai que fui surpreendido (não tanto assim) numa sexta-feira a tarde com a notícia publicada no UOL Esportes: "Nenê pede dispensa e completa quatro anos sem defender a seleção brasileira".
Desde 2007, o pivô Nenê não joga sequer 1 jogo oficial pela seleção, o último jogo dele, foi no Pré-Olímpico de Vegas, jogando contra a Argentina, e o pivô ainda jogava machucado. O Brasil acabou sua participação nesse Pré-Olímpico com a 4º colocação.
Mas, é ai que entra a questão do amor pelo país. Será mesmo que Nenê ficou tão ausente esses 4 anos ao ponto de que não poderia servir a seleção brasileira? Em algumas vezes, temos que entender a ausência de Nenê, como na época do cancer, das lesões graves, e etc. Porém, dessa vez os motivos são inaceitáveis, no qual são: contratuais e pessoais.
Vamos considerar o Nenê fora da seleção, o que o Brasil ganha com isso?
Oportunidades de revelar mais jogadores, dando liberdade pra quem realmente quer jogar pelo Brasil, e defender com unhas e dentes a camisa amarelinha, abrindo mão de um lazer, um problema, algo mais prazeroso, e ir para a "guerra".
Na minha humilde opinião, sempre achei o Nenê um jogador comum de NBA, se destacou muito aqui, quando jogava pelo Vasco e levou o time carioca ao título nacional, mas em 2002 Nenê se 'transformou' um jogador americano, se inscrevendo no draft da NBA, e foi a escolha de New York Knicks e depois foi negociado com o Denver Nuggets, onde atua até hoje. Nenê sofreu uma torção de ligamentos no joelho em 2005 (que o tirou novamente de servir a seleção).
Sem o Nenê e o Varejão (outro jogador que tem poucas chances de servir a seleção), o Brasil vai apostar suas fichas no ala/pivô Guilherme Giovannoni, Douglas Nunes, e Augusto Lima, que na minha opinião são jogadores muito bons, com totais condições de suprir Nenê e Varejão, Giovannoni foi MVP do último NBB, Douglas Nunes destacou-se no primeiro ano dele no Brasil pela equipe do Bauru Basket, e foi reconhecido com o prêmio do jogador que mais evoluiu na competição (NBB3) e o ala/pivô Augusto Lima, sempre se destacava jogando pelo Unicaja, jogou a Euroliga, que pra mim, só perde pra NBA, e sempre pontuou bem, pegando vários rebotes também.
Concluindo meu texto, expressei minha opinião de modo clara, onde vocês leitores possam entender meu texto e aonde quero chegar, e o bom seria se isso fosse só com o Nenê...
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